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Minha Abordagem

Oferecemos serviços de psicologia para jovens e adultos, incluindo orientação profissional, psicoterapia e supervisão em Psicologia Histórico Cultural, nas modalidades presencial e online. Aqui, você encontrará um ambiente acolhedor para compartilhar suas experiências e buscar o suporte necessário para enfrentar desafios e promover o seu bem-estar.

Esta abordagem na psicologia é uma vertente que se baseia na teoria de Lev Vygotsky e seus trabalhos construídos com Alexander Luria e Alexei Leontiev, que defendem que a nossa mente e processos psíquicos são constituídos e desenvolvidos a partir das interações sociais e culturais. Essa abordagem se diferencia de outras teorias da psicologia ao romper com o dualismo entre mente e corpo, e entre o individual e o social, ao invés disso, considera que eles se integram e se constroem dialeticamente.

Essa perspectiva se fundamenta em alguns princípios principais:

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Gênese Social da Consciência e dos Processos Psíquicos Superiores

O cerne dessa abordagem é a compreensão de que a subjetividade humana é formada em um contexto histórico e social específico. Ou seja, a clínica histórico-cultural não vê o sofrimento psíquico como algo isolado do sujeito, mas como algo interligado à sua história singular e aos aspectos sociais, econômicos e políticos da sua realidade.

A Linguagem como Ferramenta Central na Terapia

A linguagem é vista como a principal ferramenta na terapia histórico-cultural. A linguagem não é apenas a fala, mas uma função psíquica superior que molda nosso pensamento e é essencial para o desenvolvimento. Ao falar com o terapeuta, o indivíduo reorganiza seus pensamentos e sentimentos, dando novos significados às suas experiências. A arte, registros escritos e outros recursos terapêuticos também são usados como um recurso mediador, que permite ao paciente se expressar além da fala e explorar emoções de forma mais profunda.

 

O Papel do Psicólogo

O psicólogo nessa abordagem atua como um mediador e parceiro na jornada do paciente. O psicólogo não detém a verdade sobre o paciente, mas ajuda-o a se reposicionar diante de seus conflitos, gerando novos "espaços de subjetivação". Esse processo cria o que Vygotsky chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que é o espaço onde o indivíduo pode se desenvolver com a ajuda de outro. O objetivo final é ajudar o paciente a se fortalecer e a se tornar o protagonista de sua própria vida.

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